Manga e Melancia

O que me atrai é o sentimento.
É amar diferentes pessoas de diferentes formas e ao mesmo tempo. Quando eu digo “eu te amo”, tenha certeza, é pra vida, por mais que o ‘tipo’ de amor mude, não se acaba no momento que se encerra a frase ou termina a relação (seja esta qual for).
Não é pra entender, é para aceitar. Acreditar.
O suco de hoje teve o abraço mais gostoso entre os dos últimos anos. Durou. Ninguém queria que acabasse. Foi sincero, de maneira que saber que o outro estava bem já satisfazia a vontade de ‘se ver’.
Nem precisei falar muito, te ouvir bastava. Eu me encontro quando ouço suas questões, quando percebo seu desejo de fazer diferente... ainda tento me encaixar nas suas estórias mas meu personagem hoje, agora, faz parte de outro enredo.

Já faz um tempo mas eu não poderia deixar de escrever.

como a gente explica...?

Já com um teclado "em espanhol" nas mãos, resolvi parar pra pensar em tudo o que aconteceu nos últimos dias... os melhores momentos e a pior notícia.
Estou surpresa comigo mesma. Como estou sendo racional, como estou conseguindo segurar tudo em mim. Mas como a gente briga com um adversário que nunca se viu? Que não se conhece os pontos fortes e fracos? E mais: com um adversário que está sendo aguardado... para logo.

Enquanto esse logo não chega, como segurar?
Como fazer pra... pra... pra ignorar a razão e aceitar você assim mesmo?

Eu acho tudo muito louco, as coincidências, as conversas, como as pessoas se encaixam.
O mais louco é ver que nossa cautela nos deixa ainda mais próximos.

e não adianta perguntar pra mim... eu também não entendo.