sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

por um -inho!

Sabe quando se tem a sensação de que chegou um segundo depois de algo importante acontecer?

é, acabei de me sentir assim. E não foi porque perdi o ônibus não... perdi o trem, ou melhor, o avião, de quase 2 metros de altura, cabelos castanhos... rs

quem sabe ele passa de novo e me tira essa sensação?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

tem que ser agora!

Eu nem esperava.
Surpresa!!!

Agora vai! Coração a mil!!!!
Dedos cruzados!! Na Espanha, no Chile, nos States e no Brasil!
A força vem de todo o lugar!!!
E a hora vai chegar!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

o que é "menos" pior?

- ouvir algo que de tão sincero te agride, ou
- alguém prometer que vai ligar e não liga, ou
- esperar aquela amiga que faz tempo que não encontra e ela não aparecer,ou

- ou chega, né?!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

rs, sem comentários.

Pra ser sincero
Não espero de você
Mais do que educação
Beijo sem paixão
Crime sem castigo
Aperto de mãos
Apenas bons amigos...

Um dia desse
Num desses encontros casuais
Talvez a gente se encontre
Talvez a gente
Encontre explicação

Um dia desses
Num desses encontros casuais
Talvez eu diga:
-Meu amigo
Pra ser sincera,
Prazer em vê-lo,
Até maaaais!

melodia - sempre! Engenheiros do Havaí.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Paralamas do sucesso - Seja você

Vai sempre ter alguém
Com mais dinheiro, mais respeito
Mais ou menos tudo o que se pode ter
Vai sempre sobrar, faltar
Alguma coisa, somos imperfeitos
E o que falta cega p'ro que já se tem

Eu não te completo
Você não me basta
Mas é lindo o gesto de se oferecer
O que eu quero nem sempre eu preciso
Mas dê um sorriso quando me entender
Seja você
Seja só você
Seja você
Seja só você.

2008/09.

O fim de 2008 veio como um alívio... foi um ano que resolvi fazer tudo o que tinha vontade.

Receber uma caloura em casa, abrigar um amigo, conversar com quem não fazia nem idéia da necessidade que as frenquentes conversas poderiam causar, ir às festas que estavam faltando na minha lista universitária, rs, jogar o Inter Reps, participar da ENEFi, ir à todos os encontros, organizar um CEB, apresentar as idéias a mais pessoas, ter um amor de verão, ter férias dignas de um verão!rs, rever a grande maioria das pessoas queridas que estavam me fazendo falta, estar mais próxima da família, definir as amizades que realmente prezo e não ter medo de abrir mão de algumas relações que não me faziam bem(apesar de sentir o quanto a bronca corrói nosso interior; apesar de continuar tentado manter um amizade... por acreditar que por mais medíocre que seja uma pessoa ela sempre tem algo a nos acrescentar e agora, a uma certa distância, posso dizer que conversar sobre Avon, limpeza de casa e quem está com quem no último BBB não me fazem falta. E se em algum momento passarem a fazer, basta conversar com qualquer pessoas que não se conheça.),fiz o piercing, quase tive dengue(isso não foi bom,foi sério e por isso mereceu o destaque), descobri um amigo hippie (e seu Fusca), observei o trabalho de tantos futuros colegas,dancei (e muito) diferentes estilos e me encantei por todos, vi que, assim como eu, muitos às vezes não estamos aonde estaríamos se nõ fossem os nossos amigos e a magia de descobrir o outro, em certo momento, tão deslocado quanto você,rs, aproximou-me de conversas divertidas que, por mais que tenham acabado apenas no Orkut, foram muito importantes no momento,extrai os dentes do ciso e consegui cochilar na cirurgia (efeito Inter Reps, mas o dentista me entendeu e até me convidou pra outra balada), o fato do dentista me fez acreditar ainda mais na frase do poeta “são crianças como você...” ou seja, não importa a idade ou a posição social, todos são iguais (de maneira geral),fui presenteada com a confiança de duas Professoras, que não sabem, mas são elas quem me mantém na Universidade, conheci lugares maravilhosos, pessoas surpreendentes (para o bem e para o mal); o dia 28 de novembro foi o ápice do meu controle mental e do meu desgaste físico. Enfim, acabou!

Dezembro passou estranhamente... sem shopping, com crise, não sei o que fiz dos meus dias.
Mas como cada dia o novo sempre surge (nós que não o percebemos todos os dias), o carinho, a carência e a amizade me fizeram próxima de alguém que não quero me afastar e que deu uma outra cara pro meu dezembro. Mas este mês pareceu ser vários em um; e em todos eles eu não estava bem em mim. A formatura: tantas pessoas, tantos carinhos diferentes e que se completavam; depois dela comecei a me perguntar mais vezes “o que é que eu estou fazendo nesse interior?”. É fato de que foi preciso mudar para conhecer estas pessoas maravilhosas, que em situações normais nesta metrópole maluca não se encontrariam ou teriam mais uma relação superficial do cotidiano da capital, mas e quando parte das pessoas se vão e a outra parte já pensa em partir, como é que se fica? Todo este pensamento durou uma viagem RP – SP; veio a chuva e tudo passou.
Já Natal. Não tenho o que falar; sabe-se que não é o presente que espero e sim as pessoas, e ponto.
Outro dia, alguém me disse que, para nosso cérebro, o bem estar proporcionado ao receber um presente é similar ao bem estar que se tem ao dar um presente.
Posso afirmar esta informação!rs
Como é gostoso surpreender! O sorriso, a risada, o agradecimento, a voz... estava com saudades dela, mais de um ano sem ouvi-la... estranho esperar tanto este momento. Eu, que não dava tal valor, penso em como será bom ouvi-la mais de perto.
Mas como já disse antes, a cada dia tem-se o novo e felicidade é algo relativo. A angústia que se instaurou dias depois conseguiu me deixar paralisada até agora (por isso a última postagem foi em 27/12). Não posso aceitar que o fim de uma vida se dê de maneira tão banal, e o pior, poderia ter sido evitado com o diálogo franco e carinho. “você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo, são crianças como você...” mais uma vez a frase me confortou mas também trouxe uma parcela da culpa... se todos são iguais, com necessidade e desejos básicos semelhantes, por que EU não evitei?
A veia artística e a necessidade de dar seguimento aos dias me fizeram aproveitar uma passagem de ano de muito amor, paz (na medida do possível) e de boas energias, na companhia de uma família que já chamo de MINHA. Não sairia de lá fosse a necessidade de produzir (sempre) alguma coisa; não ao ócio! (não acho que isso seja tão ruim assim, mas traz certo desgaste que hoje vejo o quanto me prejudica)
Mas quando a gente não está em paz, com o coração e a mente com de maus pensamentos, quando não acreditamos na intuição (na real, não tô floreando nada, acredito realmente em tudo que estou escrevendo), nos fechamos para qualquer oportunidade e fui atraída por um cansaço, uma indisposição que me levaram pra cama, deitada por horas, todos os dias, e que hoje não consigo lembrar o que passava em minha cabeça... acho que via apenas a perda e o medo de não saber como agir para evitar as próximas (porque é fato: sempre perdemos e ganhamos algo, ao mesmo tempo e em intensidade – não sei bem a palavra...- diferentes).
Diria que esta sensação pode ser descrita pela música “eu quis querer o que o vento não leva...” e suas interpretações.
É certo que um amigo inter-especial, rs, fez diferença nesse meu período de “congelamento”. É engraçado ver como não importa o lugar do mundo, as relações interpessoais são semelhantes mas a forma de lidar com as surpresas provocadas por elas são diferentes e ao mesmo tempo podem ser tomadas pra si (entendem?).
Sabem aquelas verdades que estamos cansados de saber mas na hora da prática parece que esquecemos? Então, isso me deixou ainda mais “congelada”.
Ainda sim... cada dia, novos acontecimentos. O melhor “trote”, o melhor convite pra camping, os carinhos, as ajudas mútuas (que muitas vezes a gente nem sabe qual lado é o maior beneficiário), um das piores sensações (a de ser enganada), a prova de cidadania, a mensagem mais inusitada que fortaleceu amizades e, claro (uma sempre puxa outra), estabeleceu novas (e Los Hermanos sempre presente!), o apoio e parceria na pesquisa (sempre grata!), o show mais molhado (“Deixa choveeeeeeeer, deixa!!!”rs), o show mais atrasado, a lembrança mais frequente, o melhor “Bárbara Grazielle!” (a prova de que se você dá carinho receberá também, independente de quanto tempo depois ou de quem vem... seja a energia positiva!)e, pra fechar os acontecimentos, a dúvida mais constante.
Não estou mais a zero graus nem em temperatura ambiente (vish...) mas disposta a tornar deste ano o 22º ano inesquecível da minha vida; pensando em mim em 1º lugar sem deixar o coletivo mas me distanciar um pouco dele sabendo que sempre haverá alguém para construir junto, que são poucos, mas os melhores (porque o resto é resto... odeio os/as Zé povinhoooooooooooo! E como já diziam “...infelizmente a maioria não é exemplo de sucesso.”).
Escrever sempre dá um ânimo novo, alivia, liberta. Respeitando as regras da língua falada, apenas.
Obrigada por ler até aqui.

“Vai sempre ter alguém...”