terça-feira, 29 de maio de 2012

A crise dos 20 e poucos

Nao tenho o nome do autor, mas vale a pena ler e se encontrar um pouquinho neste texto... "A crise dos 20 e poucos anos! A chamam de ‘crise do quarto de vida’. Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc.. E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco. As multidões já não são ‘tão divertidas’. .. E as vezes até lhe incomodam. E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante. Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo. Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu e que o pessoal com quem perdeu contato são os amigos mais importantes para você. Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal. Ou, talvez, a noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém o suficiente interessante para querer conhecê-lo melhor. Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar. Talvez você também, realmente, ame alguém, mas, simplesmente, não tem certeza se está preparado (a) para se comprometer pelo resto da vida. Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar bêbado(a) e agir como um(a) idiota começa a parecer, realmente, estúpido. Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado(a) e significa muito dinheiro para seu pequeno salário. Olha para o seu trabalho e, talvez, nao esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo. Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes. Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso (a). De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando. Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela. O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse textos nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça… Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16… Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?! FAÇAMOS VALER NOSSO TEMPO… QUE ELE NÃO PASSE!"

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

quase sem querer

Hoje senti aquela forte vontade de escrever! Pelo blog, dá pra perceber há quanto tempo essa vontade nao aparece...rs
tem sido um ano de mudanças tao rápidas que mal tive tempo de dividi-las e o resultado... uma paulistana muito dividida entre a diversidade metropolitana e o tradicionalismo interiorano.
e novamente a máxima do determinismo social me bate a porta... será mesmo que ninguém neste mundo (além de mim e de outros fas do livro "O Cortiço") percebem o quanto as atitudes das pessoas sao determinadas pelo ambiente em que elas vivem?
quando a cena ocorre uma vez, pode ser obra do acaso... mas esta já é a segunda e nao quero esperar a terceira para ter certeza do que penso.
QUANDO as pessoas vao valorizar suas próprias experiências de vida e refletir? Para nao repetir erros, para fazer o novo, para se entregarem - de fato - a uma nova experiência?
Por isso que me apaixono pelos "loucos", pelos que se entregam... infelizmente, o período de entrega a uma só coisa é variável... pode ser breve, mas ao menos é intenso, verdadeiro, puro, claro, limpo e todos os outros termos que expressem, ao mesmo tempo, a poesia e a objetividade das açoes.
eu AMO os "loucos". isso acho que só a metrópole tem a oferecer. ou os sujeitos de pensamento e coraçao cosmopolita. e isso nao é fácil de encontrar no peito tradicionalista de um engenho.
entrei no peito de um engenho; nao posso dizer que foi sem querer; o valor da cana brilhou aos olhos. mas foi só.
ao final, percebe-se que antes do açúcar, tem odor fétido que se confunde com outras imperfeiçoes nao evidenciadas quando se vê o doce pronto.

adeus coraçao de engenho: aristocrata, tradicionalista, medroso... igual a todos os outros, morno.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

peixes

"Eles choram, riem, sofrem, se alegram pelo que eles sentem, e levam tempo para descobrirem que também são assim pelo que os outros sentem.
Em Peixes temos o simbolismo do amor universal.
Não é à toa, o universo inteiro de Peixes evolui em torno da sensiblidade e das emoções.

Piscianos são as águas universais das emoções."

Foi na água que tudo começou...
mais um final de semana com um novo fim.

Voltando às origens, com uma nova história, "rro a quim"!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

um outro paulistano

... certo dia recebi a mensagem de um primo teatral...

"azedando o pé do frango"

sinto saudades do teatro.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

uma opinião sensata:

O ÓBVIO NÃO EXISTE.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

em homenagem ao dia da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional

FASE DE MONOGRAFIA: “ESTÁGIO PECULIAR DE DESENVOLVIMENTO”

PARA CASAR

Demorei muito para conseguir escrever hoje… não entendo como existe público para filmes como Crepúsculo, Lua Nova e outros que também abordam um pouco sobre o amor, fidelidade, o desejo somente em relação a uma pessoa, a vontade de estabelecer um compromisso.
Quem faz parte desse público?
Por que este desejo de ter um amor para vida inteira não se revela em atitudes reais? É.. porque sou levada a acreditar que se trata de pura hipocrisia. As pessoas desejam algo mas parecem (disse parecem) que agem no sentido de alcançar outra coisa.
Entre homens e mulheres, o casar, o estabelecer uma união estável e monogâmica parece (de novo, parece) ser algo cada dia menos desejado.
Assim, por que histórias como a desses filmes fazem tanto sucesso?
Escutar que você é alguém “para casar”, hoje em dia, é o fora mais elegante que poderia receber. E o pior: o “para casar” te joga um véu imaculado que nem usando a menor peça de roupa , nem contando as maiores sacanagens você sairá dele. No mais, será mais “gostosinha/o”, mas continuará, “para casar”.